domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pergostas e Respuntas


O que foi?
Nada...
Posso saber o que passa em sua cabeça?
Ora, se eu falar tudo o que penso agora, não será nada... A não ser que esse seja meu último minuto de pensamento.
Fez o que hoje?
Trabalhei, joguei conversa fora, ouvi música e agora estou aqui.
Só?
Só.
Será que vai chover?
Não sei, tomara que não... Esqueci de fechar a janela do meu quarto.
Está com fome?
Aham...
De que?
De... Massa...
Vai fazer o que amanhã?
Tudo o que eu quiser fazer amanhã.
O que?
Não sei ainda...
Por que?
Amanhã saberei.
Assistiu àquele vídeo que falei?
Nossa! Esqueci! Quando chegar em casa assisto.
Por que você sempre esquece?
Sou um pouco distraída.
Quer sair?
Quero sim!
Pode ser outro dia?
Sabia.
É que estou tão cansado... Você me entende?
Entendo.
Anda tão estranha... Não gosta mais de mim?
Que pergunta boba.
Pode responder?
Posso!
...
O que foi?
Nada.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Minha meninice de ser

Queria ficar sozinha. Sabe aquele sentimento de adolescência de querer trancar a porta do quarto e escrever no diário?
Não sei o porquê, mas ultimamente ando sem saco para muitas coisas. Acho que preciso sumir um pouco, olhar para o mar, fugir de mim mesma parece.
Uma coisa que me salva nesses momentos é a música. É incrível como o simples fato de você parar para ouvir uma boa música exorciza alguns demônios que vivem dentro de você.
Para a música eu me entrego, me emociono, me sinto livre finalmente... Livre para sonhar os sonhos mais absurdos, ou acreditar que aquela canção foi feita especialmente para mim.
Acordes me levam para passear sem nem mesmo eu precisar sair do meu quarto. Passeio pelos lugares mais incríveis que se possa estar, encontro pessoas com histórias inacreditáveis que têm as mesmas aflições que as minhas.
Às vezes, mesmo com muitas pessoas ao redor me sinto sozinha... É uma solidão estranha, uma solidão povoada, se é que posso chamar dessa maneira. Por isso, aperto o play para a minha imaginação e me preencho com harmonias musicais, conjuntos de sons que parecem que nasceram para se encaixarem em mim, dentro de mim.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Leaves in the wind


Late at night I'm confused and my thoughts are just threatening my feelings.
I cannot fool myself, I know what I want.
You can't tell me what to do. Don't even try it.
My sentiments are no longer within my heart. They are just like leaves blowing in the wind, you can see them. Falling, falling.
Just like an open window, you can see through me. You can touch me with a glance.
When you enter my heart, I feel I have no room for anything else. You fill me.
Hold my hand, come with me. Let me take you to the places you would never imagine.
Close your eyes, feel the breeze.
Surrender.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sounds


Hello stranger
You made me blush
Hello stranger
I like your touch
I want to feel, feel your hair
I want to lock my arms around your neck
Can I get there?
Show me the place where we can be alone
Just me and you
Just our sounds and sweat
I stare at you
Where are your secrets?
Just one touch is enough
For you to find my soul

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Sex machine


Pode existir amizade entre um homem e uma mulher? Essa pergunta sempre me incomodou bastante, afinal, eu tenho muito mais "amigos" do sexo masculino.
Sempre me recusei a acreditar que eu não poderia ter uma amizade sincera com um homem sem que ele quisesse entrar em minhas calças.
Acho que assim como os homens, as mulheres também pensam muito em sexo. Então não dá para colocar toda a culpa nas costas dos marmanjos.
Será que somos todos meras máquinas de sexo?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Sem blefes


Às vezes me pego perdida em meus próprios pensamentos. Dou voltas, crio dúvidas, paro e volto para o mesmo lugar. Minha cabeça parece mais uma montanha-russa.
Certezas na vida são coisas que não existem, isso todo mundo sabe, mas por que será que temos tanto medo de apostar nas incertezas? Será que deixamos de viver o mais excitante da vida por medo? Medo do que também tem chance de dar certo?
É isso! A vida é como um jogo de sorte (ou azar, se preferir) que giramos a roleta sem saber onde ela vai parar.
Por vezes deixamos passar momentos em que deveríamos acreditar num all in em que quebraríamos a banca, por medo, apenas medo...
Mais tarde nos lamentamos fazendo indagações sem respostas: "E SE naquele instante...?".
Devemos ter cautela, isso é imprescindível, mas não podemos perder a nossa hora, aquele segundo, aquele que mudaria tudo.
Então, façam suas apostas e divirtam-se acima de tudo em seus cassinos particulares.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nem Freddie, nem Paul

Sempre critiquei meu pai por não ter ido ao show da banda Queen quando ele pôde há uns anos atrás.
Agora havia chegado a minha vez. Eu não poderia ver o Freddie Mercury, mas já ficaria muito feliz com o Paul Rodgers mesmo.
Indignada, frustrada, triste, decepcionada... Apenas alguns dos adjetivos que me definiram ao ver os preços pra lá de salgados das apresentações do Queen aqui no Brasil.
Não consigo acreditar!
Terei que me contentar, mais uma vez, com vídeos e reportagens sobre o show.
Infelizmente, tristemente...