sábado, 26 de julho de 2008

Sexo e poesia


Sempre soube o tipo de homem que me atrai.
O cara tem que ser divertido, fato. Sabe aquele tipo que ri das besteiras do cotidiano e faz com que seu dia fique mais alegre? Então, gosto de homens assim. Mas algumas vezes é preciso de um pouco de seriedade. Afinal, a vida não é um circo e os problemas sempre aparecem, não podemos evitar. É... Devo admitir que homens sérios também têm um certo charme, não sei explicar, parecem mais misteriosos.
Homem inteligente? Desce um por favor! Essa é uma característica da espécie que não pode faltar.
Não posso esconder que tenho também meu lado romântico. Quem não tem?
Romances românticos sempre me fascinaram. O homem tem que ter esse lado. Nada mais belo do que o homem cavalheiro que dá valor a sua mulher, demonstra seu amor e faz com que ela se sinta a mais bela das criaturas. Nossa! Quanto açúcar! Estou enjoada.
Com certeza o homem deve ter a qualidade de amante. Te segurar com força, te deixar com frio na barriga, te dar beijos intermináveis, te fazer querer mais, te envolver em lençóis e suor, te transportar para um mundo reservado por alguns instantes, fazer com que a mulher mostre seu lado mais animal, transbordar de sensualidade.
Mas isso não basta para que eu me sinta segura com alguém. Preciso do homem amigo, alguém que eu possa confiar, contar meus medos e segredos, conversar por horas e ouvir besteiras dando realmente importância à elas.
Não, não busco a perfeição. Confesso que alguém perfeito demais cansa, é no mínimo entediante.
Quero o imprevisível, o humano, o poeta, o erótico, o imperfeito, quero mais...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Letrinhas...



Nunca fui fã de leituras de livros pela Internet, além de ser cansativo, eu gosto de sentir o cheiro das páginas.
Quase todos os dias, como num ritual, abro um livro nem que for para ler algumas frases somente.
Hoje encontrei um amigo de longa data, Drummondzinho, para os íntimos. Ele sempre tem algo de novo para me dizer, mesmo que seja com palavras já ditas.

Acordar, viver

Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.


Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?


Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?


Ninguém responde, a vida é pétrea.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Meia Amazônia Não!




Como de costume, estava dando uma passadinha pelo site do Greenpeace e lá descobri que existe uma nova campanha contra um projeto de lei que vai acelerar a destruição da Amazônia permitindo que 50% da floresta seja derrubada!

Entre no site da campanha e participe do abaixo-assinado.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Pai dos burros


Como é bom descobrir diferentes significados das palavras.

Antes quando eu queria entender a nossa belíssima língua portuguesa, corria para o dicionário. Mas agora não, tudo ficou mais divertido, eu corro para o noticiário! Lá vejo como as pessoas são criativas.

No meu mundo, por exemplo, "lavar dinheiro" significa esquecer 10 reais no bolso da calça e mais tarde descobrir que ele ficou cheirando a OMO. Lá vou eu colocar o dinheiro limpinho, não tenha dúvidas disso, e cheirosinho no varal.

Hora do jornal, sento no sofá e para a minha surpresa, esses danadinhos me mostram que "lavar dinheiro" é algo muito mais intrigante. Significa nada mais nada menos que uma brincadeirinha de esconde-esconde. Funciona assim, eu escondo de onde vem as minhas notinhas e você esconde de onde vem as suas. Simples, é só fingir, mas cuidado para os detetives, não descobrirem hein!

Eu não esperava pela próxima aprendizagem. Esse noticiário é mesmo um banco de oportunidades!

E a palavra-surpresa é... Laranja! Você sabe o que é? Para mim, sempre foi uma cor ou uma fruta. Mas no fantástico mundo do noticiário nada é tão simples e sem graça assim, certo?

Descobri que um homem havia feito sua mulher de laranja. Que coisa estranha de se fazer, não é mesmo? Mas não, tire essa idéia maluca da cabeça! Não é nada disso! Era apenas mais uma das regras da brincadeira, nada tão cruel do que aquilo que havia passado nas nossas mentes. Que imaginação!

A mulher é somente uma ajudante, ela ajuda a esconder as notinhas. Ela é feita de laranja e todos nós somos feitos de bananas. Ah... Essa você vai ter que descobrir sozinho!